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domingo, 5 de janeiro de 2014

Reflexão sobre a busca do caminho

Reflexões sobre a busca do caminho

Tenho frequentado várias igrejas desde o dia que tomei a resolução de seguir a Cristo, me empenhar em criar um ambiente propício onde as pessoas se encontrem e possam abrir os seus corações sobre os seus anseios e dúvidas. Sabemos, pelas Escrituras que Deus, desde a criação sabia tudo que haveria de acontecer com o ser humano, mas mesmo assim Ele o criou consciente de suas fraquezas e imperfeições.
Sabendo que o homem cairia em pecado providenciou a vinda de seu filho para que em um ato de amor doasse a Sua própria vida para nos redimir. O que nos cabe fazer, então, será aprender os passos desse enviado divino para que saibamos  amar como Ele nos amou e nos ama. Para fazer isso deveremos estudar a vida de Jesus durante o Seu ministério terreno procurando apreender os seus métodos de doação para com os seus discípulos e pessoas em geral que cruzaram o Seu caminho Ele nos disse que é o Caminho a Verdade e a Vida e que ninguém chegaria ao Pai a não ser por Seu intermédio, Então Ele é o Caminho que deveremos trilhar para chegarmos ao conhecimento pleno da vontade de Deus para a nossa vida.
O Caminho se descortina através dos evangelhos que nos expõem o procedimento do Mestre para que os seus discípulos aprendessem as lições de amor e abnegação que era o Seu cotidiano.
Sabemos que deveremos imitar o nosso Mestre não apenas através do conhecimento de seus métodos e sim vivendo esses procedimentos em nossas vidas. Essa sempre foi a nossa aspiração desde a mais tenra idade quando éramos impactados pelos ensinos que presenciávamos na igreja que nosso pai frequentava e onde começamos a entrar em contato com os maravilhosos ensinos do Mestre Jesus Cristo. Então o caminho será não apenas aprendermos as mensagens do evangelho e sim vivê-las em nosso cotidiano.
Será que encontramos um ambiente propicio a isso dentro das igrejas?
Como falei ao iniciar esta reflexão, já participamos de várias igrejas, sempre procurando esse clima de amor, fraternidade e companheirismo que existia entre Jesus e seus discípulos e entre estes, uns para com os outros. Presenciamos algumas tentativas de criar esse ambiente em reuniões que fazíamos em visitas que realizávamos aos irmãos que faltavam à escola dominical em um tempo que éramos professor da classe de adultos. Nessas ocasiões, antes de começarmos o estudo da lição do dia, sondávamos se algum irmão teria algum problema que desejasse referir para que juntos pudéssemos apoia-los na condução e ou solução do mesmo. Assim procedíamos porque sentíamos que mais importante do que a lição do dia, seria a ajuda que pudéssemos oferecer ao irmão;  porque é exatamente isso que cada um espera daqueles com quem compartilha o caminho do Mestre Jesus Cristo.
Jesus não possuía um programa a ser estudado em cada encontro, mesmo porque ele não encontrava os discípulos, ele vivia todo o tempo com eles e as lições que apresentava para que crescessem espiritualmente era de acordo com a necessidade do momento. Mas mesmo não seguindo uma programação prévia Ele escreveu um manancial de sabedoria para que os seus discípulos mais do que amá-lo se amassem uns aos outros, porque esse seria o aprendizado ideal para chegarem à estatura de homens perfeitos em Cristo Jesus.
Nas igrejas aprendemos muitas coisas e somos edificados pelas orações, pelo louvor, pela pregação da palavra de Deus e tudo isso nos faz crescer um pouco a cada dia; mas falta a continuidade de tudo isso em uma vida, em uma verdadeira comunidade onde possamos conhecer as dúvidas, apreensões e necessidades tanto materiais como emocionais psicológicas e espirituais. Estas só poderão ser supridas se nos conhecermos plenamente e isso só acontece quando temos as oportunidades de uma conversa franca, pelo espaço necessário de tempo. Na igreja, dentro de um horário que é preestabelecido e limitado, não é possível vivenciar a vida uns dos outros. Todos nós temos muitas necessidades, poderíamos recorrer a uma entrevista com os pastores de nossa igreja, mas isso demanda a marcação de uma audiência com hora e tempo marcados não sendo possível ser criado um clima para que os corações possam se encontrar e se abrirem, sem o receio de se esporem a constrangimentos.
Como poderemos resolver essa dificuldade?
Criando uma vivência entre irmãos que os possibilite confiar uns nos outros para poderem abrir os seus corações às suas necessidades para que sejam curados de suas dificuldades que muitas vezes é difícil de admitir.
Quando participamos da primeira escola dominical no grupo a que pertenço expus essa dificuldade que poderia ser solucionada através de encontros domiciliares para ser criado um ambiente onde, dentro de um certo tempo pudéssemos confiar uns nos outros a ponto de podermos abrir os corações e sermos ajudados mutuamente. A idéia até que foi bem recebida, mas não incrementada e tudo continuou como antes.
Aprendemos muito na vivencia da igreja, através do estudo na Escola Dominical, durante a pregação e os louvores, sentimos que Deus está presente e fala-nos direto ao coração e à alma nos emocionando e nos impactando, mas continua faltando algo que só poderá ser criado através da confiança gerada em uma vivência em amor no cotidiano. Sabemos que hoje existem dificuldades para que esse convívio seja estabelecido, mas esse é o único modo de vivermos a imitação de Cristo. É a única maneira de exercitarmos o nosso amor para com o próximo, estando presente em sua vida para amá-los como Deus os ama e nos ama.
Já tenho conversado com diversos irmãos sobre a criação desses grupos que propiciariam um verdadeiro crescimento espiritual, mas ainda não conseguimos estabelecer esse critério.
Na busca de maiores subsídios desejamos nos embrenhar na seara do Mestre para procurar aprender como se constituiu esse colégio de discípulos que transformaram o mundo e já enviaram muitos irmãos para o céu, porque aprenderam que deveriam se doar uns aos outros.
Os evangelhos nos apresentam o nascimento, o ministério, a paixão, a morte e a ressureição de Jesus. Foi durante esse período de aproximadamente trinta e três anos que ele idealizou e ministrou o curso para que os seus discípulos fossem transformados de sua maneira vã de viver, e pudessem proclamar as boas novas de salvação e de vida eterna que foi preparada por Deus e se realizou através  da morte expiatória de Seu filho.
A Bíblia, que para nós cristãos é a Palavra de Deus, dá-nos as diretrizes para os nossos procedimentos éticos. ´Foi através do estudo das Escrituras que nasceram as diretrizes que permeiam a vida da maioria dos povos da terra. Ela se apresenta como um manancial de sabedoria, mas tem uma importância muito maior; é através dela que tomamos conhecimento da trajetória do povo de Israel que foi escolhido para que dele surgisse o Messias.
Ao estudarmos o Antigo Testamento, juntamente com as citações históricas se apresentam profecias sobre tudo que ocorreria no futuro; ela aponta para o nascimento miraculoso de Jesus; Ele exerceria o Juízo; o principado estaria sobre Ele; seria chamado Nazareno; Ele sofreria pelos pecados da humanidade. Esta profecia de Isaías foi proferida setecentos anos antes do nascimento de Jesus e quem a lê (Isaías 53) não terá dúvidas que se trata de Jesus.
Com todas as comprovações que podemos colher nas Escrituras Sagradas não podemos ter nenhuma dúvida  de que Jesus é o Filho de Deus e que foi morto mas ressuscitou e está à destra do Pai intercedendo por nós.
Diante disso o que nos cabe será pesquisar sobre todo o seu ministério para aprendermos com Ele como deveremos proceder para que a nossa participação na obra de Deus possa ser exercida com o maior proveito.
Vamos nos aventurar pelos evangelhos e temos a certeza que quando os atravessarmos sairemos do outro lado muito mais preparados e quiçá transformados para sermos participante da obra de Deus e sermos encaminhados para a salvação e a vida eterna através de Jesus.
Um dos marcos dos ensinos de Jesus é através do Sermão do monte e iremos procurar aprender os ensinos do Mestre através dessa observação:
Abrindo a sua boca os ensinava dizendo:
Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
O que entendemos por pobres de espírito?
Somos completamente dependentes da misericórdia de Deus; para que tenhamos a assistência do Pai a primeira coisa que deveremos incorporar ao nosso caráter será a humildade, sempre nos colocarmos em nosso devido lugar, sem ostentação, sabendo que temos um Deus poderoso que é criador e governa todas as coisas. Ele nos acolherá em Seu reino!
Bem aventurados os que choram porque eles serão consolados.
As emoções, o sofrimento, nos fazem derramar muitas lágrimas, somos seres frágeis e quando colhidos por vários acontecimentos a nossa alma só pode se refugiar em Deus porque só Ele poderá nos consolar.
Bem aventurados os mansos porque eles herdarão a terra.
Aprendemos que dos lutadores é a vitória, mas a luta implica em combate contra muitas coisas e se simplesmente formos mansos sem combate nos dará todas as coisas como herança legítima.
Bem aventurados os que têm sede de justiça, porque eles serão fartos.
Injustiça é o que mais assistimos na terra, na sociedade, nas autoridades constituídas e em cada circunstancia de nossa vida, mas temos um juiz supremo que assiste a todas as coisas e estará advogando a nossa causa para que venhamos a nos sentir fartos e agradecidos.
Bem aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia.
O Profeta Jeremias nos alerta que “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque a sua misericórdia não tem fim; Novas são cada manhã, grande é a sua fidelidade”. Diante disso não podemos ter medo de seguir em frente porque quem nos garante a vida e todas as nossas necessidades é o Criador de todas as coisas.
Bem aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus.
Meu irmão você já viu a Deus? Pelo menos já ouviu a voz de Deus?
Certa vez uma pessoa amiga me disse que não podia ouvir Deus falando. Essa pessoa foi fazer uma longa viajem de automóvel juntamente com outras pessoas. Num trecho de estrada quem estava dirigindo perdeu a direção e o carro ficou dependurado em uma ribanceira, mas felizmente ninguém se feriu. Ela imediatamente me ligou através do seu celular pedindo que eu orasse agradecendo a Deus porque aquele acidente poderia ter sido fatal e ninguém sofreu nada; e acrescentou: Eu ouvi a voz de Deus!
Muitos de nós frequentamos uma igreja, ouvimos sermões que muitas vezes nos emocionam, mas ainda não aprendemos a ouvir a voz de Deus. Da próxima vez que for a um culto preste muita atenção no que está sendo dito pelo preletor, porque isso se apresenta como um gatilho para que você aguce a mente para que possa ouvir a voz de nosso Criador. Perceba cada palavra que for dita o que desperta em sua mente; assim você poderá fazer uma retrospectiva de toda a sua vida, de todo o seu procedimento para que seja transformado. Cada palavra que ouvir acionará um gatilho em seu pensamento e isso será muito importante, porque será Deus falando diretamente a você tudo que reverterá em seu crescimento espiritual. Você não só ouvira a Deus, mas verá a Deus na pessoa de cada irmão que cruzar o seu caminho!
Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
O apóstolo João nos ensina que todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem filhos de Deus.
Deus providenciou todos os recursos para que sejamos redimidos de nossos pecados; para sermos adotados e passemos de criaturas a filhos de Deus só teremos de receber a Jesus em nosso coração. O filho de Deus está constantemente batendo na porta de nosso coração, como nos ensina o livro de Apocalipse; mas Ele não violenta a nossa vontade, nosso coração só abre do lado de dentro, não tem fechadura exterior; é necessário que desejemos que Jesus tome posse de nossa vida para que passemos a ser morada do Espírito Santo e possamos ter novidade de vida e nos reconciliamos com Deus.
Bem aventurados os que sofrem perseguição, por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
O que mais assistimos neste mundo são perseguições e injustiças; aqueles que são detentores do poder se locupletam de bens, legítimos e ilegítimos e não se importam com os seus irmãos menores que tem necessidade de sustento, de amor e compreensão. Mas Deus é senhor de todas as coisas e é
Ele quem faz as transferências de bens através de Sua justiça. Podemos assistir muitas injustiças, mas não acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos para saber quais foram as providências de Deus. Podemos ter a certeza que fatalmente ele estará retirando dos injustos e transferindo para aqueles que necessitam de sua justiça.
Bem aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo  disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Alistamo-nos na Seara do Mestre e muitas vezes somos incompreendidos; em nosso país ainda temos relativa  liberdade, podemos falar livremente do amor de Cristo, entretanto existem muitos lugares que os crentes tem de se esconder e exercerem os seus ministérios arriscando a própria vida. Por isso se passarmos por algum constrangimento por causa de nossa fé, mesmo assim deveremos estar agradecendo a Deus a liberdade que temos, e orarmos pelos nossos irmãos que militam a causa de Deus com risco da própria vida.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Temos de nos rejubilarmos pela bondade e misericórdia de nosso Deus; somos verdadeiramente bem aventurados por sermos filhos de Deus!

Depois das bem aventuranças Jesus passou a ensinar aos seus discípulos e a todos que se achegavam a Ele, para direcioná-los a uma vida santa.
Quando Ele diz que os discípulos são o sal da terra deveremos meditar muito sobre isso, pois temos o dever de estar temperando tudo aquilo que estiver ao nosso alcance; não somos só o sal da terra mas também a luz do mundo, deveremos manter acesa a nossa candeia. Deveremos estar atentos a esse ensino, pois mais importante do que falamos é o testemunho de vida que daremos seguindo os ensinos do Mestre.
Jesus ensina depois que não veio destruir a lei ou os profetas e sim cumprir. Como o apóstolo Paulo nos ensina, a lei nos serviu de aio para que fôssemos conduzidos a Cristo; portanto, mesmo que não estejamos atrelados à lei porque vivemos na era da graça, é a lei um condutor para as nossas ações, só que Jesus aperfeiçoou a interpretação para que houvesse maior proveito. As leis e os profetas têm de ser cumpridos mesmo porque são eles que apontam para a pessoa de nosso salvador. O nosso dever é viver dentro de um procedimento santo; não adianta fazermos ofertas de sacrifício se, em primeiro lugar não amarmos ao nosso irmão. Deveremos sim, antes de fazermos qualquer oferta, nos reconciliarmos com o nosso irmão que nos ofendeu ou que tenha qualquer motivo de queixa para conosco.
Jesus condena o adultério como infidelidade e deslealdade para com Deus e o próximo, e nos alerta que não só o ato em si representa a violação das diretrizes do Pai; até o mau pensamento nos acusa e nos reprova; é certo que a tentação em si não é pecado; mas se a alimentarmos em nosso coração, somos réus do juízo. Jesus apresenta, até, um exemplo de que é preferível nos desfazermos de qualquer de nossos membros, antes que todo o corpo seja lançado no inferno. Quanto ao adultério os que o praticassem deveriam ser apedrejados, mas geralmente isso só era praticado contra as mulheres, ficando os homens isentos do mesmo castigo. Por isso Ele interveio quando aquela mulher que foi apanhada em adultério seria apedrejada, mandando que o que estivesse sem pecados atirasse a primeira pedra. Nós também, antes de condenarmos qualquer pessoa que praticou uma falta, deveremos nos examinar para constarmos que mesmo que não tenhamos praticado aquele pecado em particular, certamente seremos culpados de muitos outros, inclusive a falta de misericórdia para com nossos irmãos.
O Juramento é proibido, pois não temos por que ou quem jurar e não temos o direito de jurar por Deus mas a nossa palavra deverá sempre ser Sim, sim, não, não. O que disso passar pertence ao maligno.
Temos de ser condescendentes não criando polêmica com ninguém; será preferível que atendamos às exigências daqueles que nos afrontam, porque estaremos sendo assistidos por Deus que age com justiça e reverterá todo o mal.
Sejamos benevolentes em atender aos necessitados, porque tudo que temos pertence a Deus e dele somos; sendo agraciados com posses teremos o dever de assistirmos aos mais necessitados. Atendamos à parábola dos talentos, reconhecendo que o que temos nos foi doado por Deus, com a incumbência de bem empregarmos, tanto em nosso benefício como dos demais que nos cercam.
A violência nunca alcançou qualquer benefício, portanto mesmo afrontados deveremos procurar a paz com todos. Hoje vivemos em um mundo agressivo e cruel e muitas vezes passamos por constrangimentos, mas Deus sempre está presente e já nos tem preparada a coroa de glória que recebemos pelo sacrifício de Jesus.
Outro ensino do Mestre é para que não sejamos ansiosos, pois a cada dia cabe o seu mal; não devemos ansiar pelo que havemos de comer ou beber ou vestir, pois Deus cuida dos pássaros e das flores, como não nos assistiria em nossas necessidades? Portanto deveremos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, pois as demais coisas nos serão acrescentadas.
O amor é uma condição indispensável para sermos aprovados por Deus. Deveremos amar a Deus sobre todas as coisas, e devemos nos amar para caminharmos dentro de padrões benéficos para a nossa saúde, mas principalmente deveremos amar ao nosso próximo, que é tanto o nosso irmão, nosso colega de trabalho, nosso vizinho, como também aquele mendigo que bate à nossa porta a procura de pão e compreensão.
Dentro da obrigação do amor está também a do perdão, visto que assim como Deus nos perdoa também temos o dever de perdoar os que nos fizeram qualquer mal. E quando fizermos tudo isso não toquemos a trombeta para anunciar.
Deus nos concede muitos bens e os deveremos utilizar em benefício de nosso próximo, mas sem usarmos de ostentação; a esmola que eventualmente dermos deverá ficar entre nós e Deus.
O apóstolo Paulo nos esclarece como deverá ser o amor verdadeiro:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que eu tivesse o dom de profetizar, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas cessarão, havendo ciência, desaparecerá;
Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior é o amor.
O julgamento é temerário, porque dificilmente saberemos todos os desdobramentos das ações para que pronunciemos um julgamento justo. Somente Deus conhece toda a verdade e só Ele pode julgar com isenção. Nunca deveremos olhar para o argueiro no olho de nossos semelhantes sem antes destravar o nosso próprio olhar.
E, um dos principais dos ensinos de Jesus é sobre os frutos; uma determinada árvore só dá o seu próprio fruto. Isso é para nos analisar porque, como já disse mais importante do que as palavras que proferirmos será o nosso testemunho de vida. Demos os frutos em nossa vida de acordo com os ensinamentos de Jesus.
E a advertência final é para que os que praticam a iniquidade se afastem dele. Porque “Todo aquele, pois que escuta estas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava alicerçada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

Um passeio por uma pequena parte das Escrituras nos dá a dimensão do que representam os ensinos do Mestre para a nossa vida. Muito ainda teremos de aprender, mas achamos que esse pequeno resumo nos capacitará a começarmos a pensar em como aplicaremos tudo em nossas vidas principalmente com a finalidade de criarmos uma comunidade coesa que se disponha a se ajudarem uns aos outros.
Em suma o que teremos de fazer será simplesmente amar a quantos se relacionarem conosco. Amar no sentido pleno doando a nossa vida, o nosso tempo, para que, irmanados e confiantes possamos nos abrir uns com os demais e procurarmos soluções para as nossas dificuldades materiais, emocionais, físicas, psicológicas e espirituais e assim constituirmos um novo grupo disposto a se doar em favor dos semelhantes.
Discorrermos sobre o que devemos fazer não apresenta muita dificuldade, o difícil será tirarmos do papel e vivermos tudo isso que idealizamos que é de acordo com os ensinos do Mestre. Não sei se teremos tempo para assistir a concretização desse ideal de amor, mas temos a certeza que enquanto não o fizermos, vivendo em amor uns para com os outros, não estaremos cumprindo e vivendo o que nos foi ensinado.
Sentimos que Deus tem nos falado através de Sua Palavra; temos nos autoanalisado para sondar profundamente todo o nosso ser, e procurar viver mais do que pensar. Acreditamos que quando pensamos, quando registramos o nosso pensamento, também estamos cumprindo um mandato do Senhor, mas é necessário que tudo seja cumprido e o será pela vontade de Deus, pois embora não tenhamos a capacidade necessária para saber, Deus sabe todas as coisas, Ele conhece todos os desdobramentos de nossas ações e pela sua onisciência sabe o que cada uma irá resultar, porque “Todas as coisas contribuem, conjuntamente para o bem daqueles que amam a Deus, que são chamados pelos seus decretos”.
Será que conhecemos a Deus, será que temos ouvido a sua voz para que estejamos preparados para Vê-lo?
Ainda é tempo de nos prepararmos dedicando o nosso tempo restante para viver em plenitude, pela graça de Deus!

Hoje, 29/12/2.013, sendo a última reunião do ano da escola dominical, com poucos participantes, visto que a maioria dos membros da igreja encontram-se viajando, participamos de um bate papo com a finalidade de reflexionarmos sobre a programação ideal para aqueles que ficam. Geralmente durante o primeiro mês do ano funciona apenas uma classe geral para adultos e jovens e outra para crianças.
Foi um tempo muito gratificante com a maioria participando, dando opiniões para que se estude o melhor caminho para satisfazer aos irmãos que por vários motivos não se ausentam e continuam participando dos trabalhos da igreja. Várias hipóteses foram aventadas e principalmente se discutiu sobre a modificação de costumes através dos tempos.
Antigamente vivíamos em comunidades que abrangiam um quarteirão e ali acontecia tudo que se possa imaginar; nascíamos, crescíamos, íamos na escola mais próxima, nos relacionávamos e terminávamos casando com pessoas que conviviam conosco desde a infância e desenvolvíamos as nossas vidas da mesma forma, repetindo todas as coisas.
Com a globalização e a expansão tecnológica alcançamos a oportunidade de nos relacionarmos com o mundo, e perdemos a oportunidade de nos relacionar com os nossos vizinhos e até com os irmãos em Cristo.
É sobre isso que tenho reflexionado; antigamente as amizades eram robustas e os diálogos frequentes fazendo nascer a confiança entre as pessoas, que quando eram assoberbadas por algum problema tinham com quem dialogar a procura de soluções. Cada um frequentemente acabava conhecendo a vida das pessoas que a elas estavam ligadas e tinham confiança de abordar qualquer assunto porque sabiam que a privacidade seria resguardada.
Hoje, ao alcançarmos o mundo ficamos distantes das pessoas que podemos alcançar com meia dúzia de passos. Isso estabelece a solidão entre as pessoas limitando-as a um diálogo consigo mesmo sem encontrar as soluções que são almejadas.
Relacionamo-nos com um enorme numero de pessoas sem sabermos quem são, se os seus nomes são verdadeiros, se pertencem ao sexo masculino ou feminino. Até podemos nos abrir porque ninguém sabe, também, na verdade quem somos; mas em contrapartida também não encontramos as soluções esperadas.
Hoje vivemos em uma nova realidade e não podemos menosprezar os avanços tecnológicos que nos ajudam em muitas circunstâncias, mas sentimos falta do aconchego entre as pessoas; já não se tem o hábito de visitar aos nossos amigos; os nossos encontros são casuais e rápidos sem podemos tomar conhecimento das dificuldades de cada um. A profissão toma conta da maior parte do tempo das pessoas porque os apelos do consumismo absorve todo o salário, do marido e da esposa, para suprirmos a nossa vida de supérfluos. Hoje já não se tem um aparelho de televisão na sala para que a família se reúna e sim cada um se recolhe em seu quarto para se comunicarem com pessoas que não conhecem e que talvez nunca venham a conhecer. Já a televisão ingressou em nossas vidas como um desagregador da família porque impede o diálogo entre as pessoas. Hoje, quando recebemos uma visita não temos o bom senso de desligar a televisão para que possamos dialogar, mesmo porque as nossas visitas só vem à nossa casa porque sabem que poderão assistir aos seus programas preferidos; assim a visita fica restrita a assistirem junto aos programas, em prejuízo dos diálogos construtivos que poderiam ser travados.
Hoje vivemos em um novo tempo, somos privilegiados através de uma enormidade de circunstâncias, entretanto nos sentimos frustrados pela falta do relacionamento humano. Mesmo aqueles que costumeiramente frequenta as suas igrejas às pressas porque já pensando nos meios de comunicação que as liga ao mundo, depois de se privar do diálogo com os irmãos, entram em casa fechando a porta e abrindo uma janela para o mundo; um mundo desconhecido e frio.
Será que a situação já chegou a um ponto que não teremos mais oportunidade de reversão? Será que mesmo considerando que algo está nos faltando e que isso seria importante para nós, não teremos a capacidade de procurar um caminho que nos faça chegar à satisfação emocional e psicológica, sem termos de frequentarmos um divã de um psicanalista?
Falta algo em nossa vida!
Eu tenho me dedicado a muitas coisas depois de minha aposentadoria; por um tempo participei de um site dito de auto ajuda e respondia às consultas sobre Religião e Aconselhamento Matrimonial. O direcionamento que dava a esse trabalho sempre foi baseado em minha crença e à vivência de um casamento de mais de cinquenta anos. Não que me julgasse preparado, pois sempre estive consciente de minhas imperfeições; mas esse trabalho foi muito gratificante, pois tive a oportunidade de ajudar muitas pessoas cujos casamentos se encontravam em crise. Através desse trabalho até tive o rendimento de alguns livros que costumo distribuir gratuitamente em arquivos digitais.
 Na falta de possibilidade de dialogarmos com alguém real, os relacionamentos virtuais até que poderão ajudar, mas nada substitui a conversa, olhos nos olhos, quando os corações se abrem e derramam todas as suas inquietações. Independente da solução dos problemas aventados, só uma conversa nesses termos já é parte da cura da ferida, porque o amor é o bálsamo criado por Deus para a cura de todas as feridas. Depois de termos a oportunidade de um diálogo de amor e compreensão estaremos preparados para enfrentar o restante da caminhada e de maneira que se enquadre na vontade de Deus.
É isso que está faltando e é um produto que não custa nada a não ser a nossa disposição de nos amarmos uns aos outros.
Eu não sei se estou me fazendo entender, porque não sou escritor e sim apenas um pensador, e encontro dificuldade para encontrar símbolos apropriados. Será necessário que você que está lendo esta reflexão colabore com o seu saber, com as suas ideias, para que encontremos o caminho que sabemos que existe, estando ainda encoberto.
Talvez a leitura esteja sendo cansativa, então pare de ler, mas não pare de pensar no assunto; contribua com as suas ideias pessoais para que não fiquemos em meio à procura e sim possamos alcançar a trilha que nos conduz à satisfação de nossos ideais.
Quando falamos em procura do caminho acreditamos que ele existe e se encontra nos ensinos de Jesus; Ele é o Caminho, a Verdade, e a Vida; não a vida física mas a vida espiritual que se apresenta de muito maior importância para nós, visto que nos transporta para a eternidade. Será através dos estudos da personalidade de Jesus Cristo, da manifestação do seu amor que nos colocaremos ao Seu serviço de proclamadores das Boas Novas de esperança.
Neste tempo das festas natalinas só poderemos terminar estas reflexões com uma mensagem de amor:
“Eis que o anjo do Senhor veio sobre eles e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor; E o anjo lhes disse: Não temais porque eis que vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; Pois na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor; E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos e deitado em uma manjedoura; E no mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”.
Estas reflexões se apresentam apenas como um gatilho que poderá desencadear o pensamento para que possamos ouvir a voz de Deus para nos conduzir ao Caminho.
Duas coisas essenciais Jesus ensinou:
“Eu sou o Caminho, a Verdade e A vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”.
“Ninguém tem maior amor do que este; de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando”.
O que nos manda Jesus o sabemos estudando a Palavra de Deus.

Já não estamos na busca do caminho, nós o encontramos, o caminho é Jesus!



“Certa vez escrevi uma frase: Meditar é se deixar impregnar profundamente da presença de Deus”
O que necessitamos fazer é nos impregnarmos dos ensinos que Jesus nos deixou registrados nos evangelhos; quando isso acontecer estaremos sendo verdadeiros discípulos testemunhando, através de nosso procedimento, para quantos cruzarem o nosso caminho.  Jesus vivia o que pregava, o mesmo teremos de fazer se realmente desejarmos ensinar o caminho àqueles que pretendem chegar no céu!


Pesquisa
Prezado Senhor/Senhora
Estamos lhe enviando um texto que gostaríamos que você lesse e manifestasse a sua opinião. O texto é um pouco longo, mas creio que dá para ler em 15 minutos e mais 15 minutos para reler ,para depois gastar mais ou menos meia hora para nos enviar o seu comentário crítico; ao todo será gasta uma hora aproximadamente e o seu comentário será muito importante. Você poderá imprimi-lo para facilitar a leitura.
O  texto referido que está sento enviado anexado a este E’Mail  está livre se você resolver reenviva-lo a algum amigo, tanto o arquivo digital como a cópia impressa.
As respostas comentadas poderão ser enviadas neste endereço ou para : mik346@hotmail.com



Um comentário:

Anônimo disse...

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